Dicas

Permissão internacional para dirigir (PID): Como tirar e quem exige



Permissão Internacional para Dirigir (PID) é um documento que permite que brasileiros dirijam em mais de 100 países que assinaram a Convenção de Viena sobre Trânsito Viário (veja a lista mais abaixo) e também é aceita nos países que mantêm o Princípio da Reciprocidade com o Brasil.
A PID traduz a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) em sete idiomas e só é válida se estiver acompanhada da CNH original.

A PERMISSÃO INTERNACIONAL PARA DIRIGIR

Como tirar a Permissão Internacional para Dirigir - PID (Foto: Esse Mundo É Nosso)

QUEM PRECISA DA PID

Embora a Permissão Internacional para Dirigir seja exigida normalmente apenas para quem quer conduzir um veículo por mais de 180 dias nos países participantes da Convenção de Viena (antes desse período apenas a CNH é suficiente), o próprio Denatran, por exemplo, recomenda que é importante ter o documento já que ele é internacionalmente reconhecido, traduzido e pode facilitar a checagem das informações. Ou seja, o próprio órgão de trânsito diz que, embora não seja exigido, é recomendável ter documento.
Eu já dirigi em países como Uruguai e Croácia, que são signatários da Convenção de Viena, apenas com a CNH brasileira, sem a PID. Não tive problema algum. Mas agora ao planejar uma viagem pela Europa e ouvir alguns relatos de que, mesmo num período menor que 180 dias, a Permissão Internacional foi solicitada em países como Itália, resolvi tirar a minha pra evitar eventuais dores de cabeça.
Normalmente as locadoras de veículos fazem vista grossa e não pedem o documento, mas há relatos de pessoas que tiveram a locação negada por não portarem a PID. O maior problema mesmo fica por conta da fiscalização policial ou se você se envolver em algum acidente de trânsito.
Ou seja, em viagens curtas, na teoria, a Carteira Nacional de Habilitação é suficiente. Mas o Denatran aconselha a emissão da PID em todos os casos para “evitar um possível transtorno”.
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| PAÍSES MEMBROS DA CONVENÇÃO DE VIENA

O acordo foi assinado em 1968 e exige que os brasileiros que quiserem dirigir por mais de 180 dias tenham a Permissão Internacional para Dirigir. Mas para evitar possíveis dores de cabeça, muita gente, como eu, acaba tirando o documento mesmo para viagens mais curtas.
África do Sul, Albânia, Alemanha, Angola, Argélia, Argentina, Austrália, Áustria, Azerbaidjão, Bahamas, Barein, Belarus (Bielo-Rússia), Bélgica, Bolívia, Bósnia-Herzegóvina, Bulgária, Cabo Verde, Cazaquistão, Chile, Cingapura, Colômbia, Coréia do Sul, Costa do Marfim, Costa Rica, Croácia, Cuba, Dinamarca, El Salvador, Equador, Eslováquia, Eslovênia, Estados Unidos, Estônia, Federação Russa, Filipinas, Finlândia, França, Gabão, Gana, Geórgia, Grécia, Guatemala, Guiana, Guiné-Bissau, Haiti, Holanda, Honduras, Hungria, Indonésia, Irã, Israel, Itália, Kuweit, Letônia, Líbia, Lituânia, Luxemburgo, Macedônia, Marrocos, México, Moldávia, Mônaco, Mongólia, Montenegro, Namíbia, Nicarágua, Níger, Noruega, Nova Zelândia, Panamá, Paquistão, Paraguai, Peru, Polônia, Portugal, Reino Unido (Inglaterra, Irlanda do Norte, Escócia e País de Gales), República Centro – Africana, República Democrática do Congo, República Checa, República Dominicana, Romênia, San Marino, São Tomé e Príncipe, Seychelles, Senegal, Sérvia, Suécia, Suíça, Tadjiquistão, Tunísia, Turcomenistão, Ucrânia, Uruguai, Uzbequistão, Venezuela e Zimbábue.

| PAÍSES COM PRINCÍPIO DE RECIPROCIDADE

Angola, Argélia, Austrália, Canadá, Cabo Verde, Cingapura, Colômbia, Coréia do Sul, Costa Rica, El Salvador, Equador, Estados Unidos, Gabão, Gana, Guatemala, Guiné-Bissau, Haiti, Holanda, Honduras, Indonésia, Líbia, México, Namíbia, Nicarágua, Nova Zelândia, Panamá, Portugal, Reino Unido (Inglaterra, Irlanda do Norte, Escócia e País de Gales), República Dominicana, São Tomé e Príncipe e Venezuela.

| E OS DEMAIS PAÍSES?

Quem pretende dirigir em países não citados acima normalmente não pode usar nem a CNH nem a PID como documento. Deve fazer o processo de cada país para ter a habilitação local. É sempre recomendável ver com a embaixada ou consulado desses lugares quais são as exigências.

COMO TIRAR A PERMISSÃO INTERNACIONAL PARA DIRIGIR

A PID é emitida pelos Detrans estaduais e por isso o preço varia de Estado para Estado. Por exemplo, o Rio Grande do Sul tem um dos custos mais baixos (R$ 57,60), enquanto a Bahia, o mais alto (R$ 612). Em São Paulo custa R$ 275 e, no Rio de Janeiro, R$ 135,32. Cada Estado cobra uma taxa e tem sua própria forma de emissão.
Eu fiz a minha PID em São Paulo e o processo foi muito simples. Basta acessar o site do Detran SP, preencher os dados, pagar a taxa e o frete, que o documento chegou na minha casa em cerca de 7 dias úteis. Há outros Estados, entretanto, onde a emissão ou retirada é feita pessoalmente. Ou seja, isso varia muito de acordo com o local onde você tirou a sua habilitação (não é onde você mora). Você pode ver os sites de todos os Detrans nesse link e saber como é o processo de cada um deles.
Além dos Detrans, entidades ligadas à Federação Internacional Automobilística (FIA) também podem emitir o documento.
Como tirar a Permissão Internacional para Dirigir - PID (Foto: Esse Mundo É Nosso)

QUAL A VALIDADE DA PID?

A validade da Permissão Internacional para Dirigir foi reduzida em 2017. Agora ela tem duração de três anos ou até a data de validade da sua Carteira Nacional de Habilitação, a que expirar primeiro.
Vale lembrar que a PID deve ser sempre apresentada, quando solicitada, junto da CNH, já que ela sozinha não vale como um documento.

CONCLUSÃO

O processo de emissão da PID é simplificado em muitos Estados, embora a taxa possa ser bem salgada. Mesmo que ela, na teoria, só seja obrigatória para quem vai dirigir por mais de 180 dias nos países membros da Convenção de Viena ou com Reciprocidade, deu pra perceber que o próprio Denatran recomenda que você tenha o documento até mesmo em viagens mais curtas. Isso se reflete nos relatos que ouvi de viajantes que tiveram a permissão solicitada na hora de alugar carros, principalmente na Europa.






Quantos vinhos posso trazer do Chile? Dicas e limites da alfândega



Mesmo numa simples viagem de poucos dias a Santiago é difícil resistir e não comprar algumas delícias, entre elas famosos vinhos a um preço bem menor que o praticado no Brasil. Mas afinal quantos vinhos posso trazer do Chile? Eu posso trazer comigo no avião ou preciso despachar junto com a mala?
Fizemos esse post pra tirar essas dúvidas e evitar quaisquer problemas tanto com a companhia aérea como com na hora de passar pela Alfândega Brasileira já no retorno ao país.

QUANTOS VINHOS POSSO TRAZER DO CHILE?

As inúmeras vinícolas chilenas e os preços mais baixos são uma tentação para os amantes de um bom vinho. É possível encontrar rótulos com ótimos descontos se compararmos com os preços do Brasil. Basta uma rápida ida a um supermercado, uma adega ou até mesmo durante os passeios nas vinícolas para comprovar isso. Difícil é resistir e não sair comprando tudo.
E muita gente nos escreve com algumas dúvidas sobre esse assunto: “Quantos vinhos posso trazer do Chile? Preciso despachar? Posso trazer algum na bagagem de mão mesmo sendo líquido?” Vamos então às respostas!
Quantos vinhos posso trazer do Chile numa viagem? (Foto via Shutterstock)
Foto via Shutterstock

| LIMITES

De acordo com a Receita Federal, viajantes brasileiros podem retornar ao país sem pagar taxas alfandegárias com no máximo 12 litros de bebidas alcoólicas, seja numa viagem aérea, marítima, terrestre ou fluvial. Atente-se de que não são 12 garrafas, mas 12 litros. Como cada garrafa de vinho tem normalmente 750ml, o limite de isenção então é de 16 garrafas.
É importante falar que acima citei o limite quantitativo, mas existe ainda um limite de valor dos bens trazidos. Quem chega por via aérea ou marítima não deve ultrapassar US$ 500 na soma geral de suas compras para não ser taxado. Já quem entra no Brasil por via terrestre, fluvial ou lacustre tem o limite de isenção em US$ 300.
Resumindo: Você pode trazer do Chile até 16 garrafas (750ml cada) desde que a soma delas não ultrapasse os US$ 500, caso você desembarque de avião. Se for de carro ou ônibus, o limite cai pra US$ 300. Além disso, você ainda tem mais US$ 500 pra compras no free shop do aeroporto. Para saber mais visite o site da Receita.

| GARRAFAS DE VINHO NA BAGAGEM DE MÃO

As companhias aéreas que voam entre o Chile e o Brasil costumam permitir que os passageiros tragam algumas garrafas na cabine, o que é ótimo e evita o risco de que elas se quebrem no bagageiro. O limite normalmente é de cinco garrafas por pessoa. Mas é sempre bom confirmar com a empresa ainda no voo de ida ou durante o check-in na hora de retornar, já que isso pode mudar de companhia pra companhia.
Quantos vinhos posso trazer do Chile numa viagem? (Foto via Shutterstock)
Foto via Shutterstock
Se você tem mais de cinco garrafas, terá que despachar as demais junto da sua mala. Caso você não tenha proteção adequada, como plástico bolha, etc, enrole cada garrafa separada em peças de roupa e coloque-as na mala. Eu faço muito isso e (ainda bem) nunca nenhuma foi quebrada. Para evitar que manche seus pertences caso algum quebre, o que eu também costumo fazer é colocar cada uma em sacos plásticos antes de envolvê-las com as roupas.




Numeração de tênis e sapatos nos EUA x Brasil: Tabela de conversão


Qual o número do seus tênis e sapatos nos EUAequivalente ao que usamos no Brasil? Muitas vezes nos pegamos nessa dúvida. Eu por exemplo, nunca sei de cor qual é a numeração dos meus calçados em outros países.
Seja durante uma viagem, em compras na internet ou até mesmo na hora de fazer uma encomenda pra alguém que vá viajar pra fora é preciso descobrir essa informação.
Por isso, abaixo, você encontra a tabela de conversão com o tamanho de tênis e sapatos nos EUA em relação à numeração que usamos aqui no Brasil.

São três tabelas diferentes de tamanhos de calçados nos EUA com relação ao Brasil, uma para as mulheres, outra para os homens e, por fim, os tamanhos infantis. Portanto a dica é não confundir esses números! Vá direto àquela que diz respeito a você.

CALÇADOS FEMININOS EUA X BRASIL

Numeração no Brasil 🇧🇷Numeração nos EUA 🇺🇸
335
346
35
36
37
389
39
4010
4110½

CALÇADOS MASCULINOS EUA X BRASIL

Numeração no Brasil 🇧🇷Numeração nos EUA 🇺🇸
398
40
419
4210½
4311½
4412
4513
4614

CALÇADOS INFANTIS EUA X BRASIL

Numeração no Brasil 🇧🇷Numeração nos EUA 🇺🇸
194
205
216
227
23
24
259
2610
2711
2811½
2912½





Como viajar mais em 2018 sem gastar muito; Dicas práticas


Quando o ano termina, chega a hora de fazermos a famosa listinha com tudo aquilo que queremos para os próximos 365 dias. Claro que viagens estão sempre entre os nossos principais desejos. Por isso, vamos dar algumas dicas de como viajar mais em 2018 sem gastar muito para ajudar no planejamento de quem quer rodar o Brasil e o mundo no novo ano.

 Programe-se: Nem sempre é fácil se programar, mas para quem quer viajar mais em 2018 sem gastar muito, esta é uma das principais dicas. Se der, já comece o ano programando a data das férias. Sabendo o dia da viagem com antecedência, fica mais fácil de acompanhar o ritmo dos preços das passagens e também conseguir boas ofertas em hotéis.













Feriados: Claro que em feriados viajar sempre é mais caro porque, dependendo do local, é alta temporada. De qualquer forma, tente descobrir em quais feriados você irá folgar. Para te ajudar, fizemos uma lista com todos os feriados do ano. A boa notícia é que vários irão emendar. Portanto, a chance de viajar é maior. Sabendo disso, já comece a procurar as passagens e os hotéis o mais rápido possível. Quanto mais perto do feriado, mais cara sairá a sua viagem. Outra dica é viajar para locais que não são feriados naqueles dias. Pode ser para outro país e até mesmo aqui no Brasil. Assim, será fácil economizar.

Datas em aberto: Ihh! Assim dá para ficar confuso, né? Nos tópicos anteriores, falei que o ideal é se programas, mas agora estou falando de ter datas em aberto. Como a maioria das pessoas trabalha em uma empresa normal, o ideal é tentar se programar para poder pagar menos para viajar, como dissemos anteriormente. Entretanto, se você tiver várias datas em aberto durante o ano, fica bem fácil economizar. As promoções surgem sem data específica e destino certo, então, é mais fácil combinar alguma oferta com suas datas do que ter uma data específica e ficar torcendo para ter a sorte de encontrar uma promoção bem para aquele dia.

Vá além do básico: Claro que é ótimo viajar para os lugares da moda, mas tente ir contra a maré e descobrir lugares que estão menos falados. O Brasil e o mundo têm muitos destinos incríveis para conhecermos. Então, permita-se encontrar lugares que estejam mais em conta para viajar além de ir nos “best-sellers” ou basicões.

De olho nas promoções: As dicas anteriores têm tudo a ver com essa. Claro que dá sim para conseguir uma boa promoção para viajar para o destino dos sonhos, como Fernando de Noronha ou Paris, mas aproveite as promoções para se permitir conhecer cidades no próprio Brasil ou em outros países que você nunca pensou em visitar como dissemos anteriormente. Será uma boa chance de descobrir novas culturas gastando menos. É tão bom criar uma viagem inesperada a partir de uma promoção. Já fiz isso várias vezes e foram todas incríveis.

Dicas: Sei que às vezes dá preguiça só de pensar nas milhas, mas uma das melhores dicas de como viajar mais em 2018 sem gastar muito é justamente aprendendo a gerenciar suas milhas. Quando for viajar, nunca esqueça de se cadastrar no programa de fidelidade da companhia aérea ou de dar seu número. Na hora de fazer compras em qualquer loja ou site, pergunte se o valor do produto gera milhas. Até empresas de táxi e carros particulares dão milhas. Além disso, não deixe de ver com o seu cartão de crédito como anda a sua pontuação. Se você for uma pessoa que sabe controlar bem os gastos, prefira muitas vezes usar o cartão de crédito para acumular milhas. Ahh! E fique de olho para que elas não vençam e você perca tudo.

Prioridades: Tem gente que sempre me perguntou como eu faço para viajar tanto. E isso desde antes do blog surgir. É simples. São prioridades. Qual é a sua prioridade? Um guarda-roupa cheio de itens novos todos os meses? Um carro novo na garagem? Almoçar e jantar fora todas as semanas nos melhores restaurantes da cidade? Tudo é questão de organização. Se a sua prioridade é viajar, então, lembre-se disso sempre que for comprar uma roupa nova, por exemplo. Não é para deixar de viver o cotidiano para viajar alguns dias por ano. Mas em vez de almoçar e jantar fora toda semana, por exemplo, faça isso duas vezes por mês. Em vez de comprar roupas novas todos os meses, compre a cada dois meses. E por aí vai… Mas lembre-se também que não vale a pena se privar de tudo para viajar apenas alguns dias do ano. Temos que dosar para tentarmos ter qualidade de vida sempre.

Guarde dinheiro: Uma dica de como viajar mais em 2018 sem gastar tanto é tentar guardar um pouquinho de dinheiro todos os meses para fazer alguma viagem maior. Nada pior do que voltar de viagem cheio de dívidas. O ideal é chegar no dia da viagem com tudo pago e quando voltar já começar a planejar a próxima. Então, tente ir guardando dinheiro aos poucos para poder usar durante a viagem. Quando fazemos isso, temos a expectativa pela viagem para nos motivar. Se deixamos para depois da viagem, já fomos e voltamos, o empenho para guardar dinheiro será menor.

Baixa temporada: Quem tem criança pequena em casa sofre um pouco mais para conseguir viajar na baixa temporada, já que férias escolares sempre são as épocas mais disputadas por todos. Mas, se der, tente descobrir a baixa temporada daquele destino dos sonhos e pague bem menos por ele. Cada região tem sua alta e baixa temporada, vale a pena procurar antes de fechar qualquer viagem. Só não confunda baixa temporada com épocas de chuvas e frio.

Controle a ansiedade: Viu uma promoção de passagem e já quer logo comprar, né? Lembre-se de procurar antes quanto custa a hospedagem naquele local, os restaurantes e as principais atrações. Muitas vezes, mesmo com a passagem barata, os outros itens estão supercaros para tal destino. Na ansiedade, compramos a passagem e acabamos gastando mais do que podemos ou deixamos de fazer duas ou três viagens para lugares que queríamos muito para poder pagar apenas uma viagem para um destino que só compramos por causa de uma promoção. Pesquise antes da empolgação, só não demore muito porque as promoções costumam ser bem rápidas.

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